Karine Sales
Jornalista e criadora de conteúdo digital, atua há mais de 8 anos desenvolvendo estratégias e textos otimizados para blogs, sites e redes sociais.
Karine Sales
Atualizado em 11/09/2025
3 min de leitura
E temos mais um concorrente chegando no mundo das buscas. A Apple está desenvolvendo seu próprio mecanismo de busca com IA, chamado internamente de “World Knowledge Answers” (respostas do conhecimento mundial). Ele deve ser lançado em 2026.
O lançamento faz parte de uma grande reformulação da Siri, assistente virtual da Apple. A ideia é transformá-la em um “mecanismo de respostas”, capaz de puxar informações da web e apresentá-las de forma resumida, multimodal (combinando texto, imagens e vídeos) e contextual. É similar às AI Overviews e Modo IA do Google, além das plataformas ChatGPT e Perplexity.
A princípio, o mecanismo de busca será usado apenas na Siri, mas já há planos de expansão para o Safari (navegador padrão dos produtos da Apple) e para os Macs.
O sistema será construído em torno de modelos de linguagem de larga escala (LLMs). O relatório menciona que a Apple usará parcialmente o modelo de IA Gemini, do Google, para alimentar essa nova experiência.
A empresa também está testando o Claude, da Anthropic, e treinando seus próprios modelos para tarefas específicas.
Essa mudança pode remodelar a forma como bilhões de buscas são feitas em iPhones, afetando a visibilidade de marcas e negócios, que não dependerão apenas do ranking no Google, mas também de como a IA escolhe exibir e resumir seu conteúdo.
Essa decisão da Apple já vinha sendo estudada há um tempo. Porém, a big tech não podia iniciar o desenvolvimento do buscador sob o risco de perder cerca de US$ 20 bilhões por ano, devido ao seu contrato de exclusividade com o Google.
Desde as punições do julgamento antitruste, o Google ficou proibido de celebrar contratos de exclusividade com outras empresas. Assim, deixou o caminho livre para a Apple seguir com seu próprio buscador de IA.
Com cada vez mais empresas entrando na corrida da IA, é preciso repensar o SEO. Isto é, se você ainda faz SEO pensando só em ranqueamento.
Já tem um tempo que falamos por aqui que o SEO tem um novo objetivo, e trabalhar no ranqueamento de palavras-chave não é mais o suficiente. Com as plataformas de IA crescendo e ficando mais populares, é preciso estar dentro das respostas que elas fornecem.
E para alcançar isso, você precisa:
Como todo momento de transição, as coisas ainda estão nebulosas. Não existe um manual definitivo, mas com certeza já há formas de criar conteúdos tanto para aparecer na IA, como para quem não quer depender só do Google.
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