Karine Sales
Jornalista e criadora de conteúdo digital, atua há mais de 8 anos desenvolvendo estratégias e textos otimizados para blogs, sites e redes sociais.
Karine Sales
Atualizado em 08/08/2025
4 min de leitura
O Google lançou um artigo em seu site, assinado pela Liz Reid, Vice-presidente de Pesquisa, em que afirma que a presença de IA nas buscas não está prejudicando os sites que dependem da busca orgânica. Pelo contrário, está oferecendo mais qualidade de cliques.
Confira os pontos abordados pela big tech em seu texto:
O Google afirma que os recursos de IA em sua plataforma de busca — como AI Overviews e o novo Modo IA — permitem que os visitantes façam perguntas mais complexas, gerando mais consultas do que nunca.
Além disso, a big tech diz que os cliques realizados nos sites a partir dos resultados são de “maior qualidade”, porque essas pessoas tendem a permanecer mais tempo no site e explorar o conteúdo, em vez de voltar rapidamente à busca.
Contrariando alegações externas sobre queda de tráfego, o Google diz que o volume total de cliques orgânicos para sites permanece “relativamente estável” no comparativo anual.
Na verdade, eles dizem que estão enviando um pouco mais de “cliques de qualidade” do que há um ano.
Segundo o Google, seus modelos de IA foram treinados para dar destaque à web — com links proeminentes e citações claras das fontes. A ideia é que a IA não substitua a web, mas estimule as pessoas a explorarem mais, beneficiando criadores e sites com maior engajamento.
Não muito.
O Google está tentando mudar a narrativa para que ele não saia como malvado. Afinal, está usando conteúdo da web para alimentar sua IA, e em troca os sites perdem mais um lugar na SERP, sem poder fazer nada quanto a isso além de… lamentar.
Inclusive, o Danny Goodwin, do Search Engine Land, escreveu algumas críticas bem pertinentes a este texto do Google:
Se antes o tráfego orgânico era a métrica principal para medir o sucesso, agora o cenário está mudando rapidamente.
A presença cada vez maior da IA nas buscas exige que profissionais de SEO passem a olhar também para outros indicadores, como visibilidade em respostas de IA, captação de leads e engajamento real do público.
É um momento de adaptação intensa — com muitas opiniões e estudos divergentes — e quem atua na área precisa estar preparado para testar novas estratégias, repensar KPIs e enxergar o Google não apenas como fonte de tráfego, mas como um ecossistema em constante transformação.
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E você, o que acha do otimismo do Google? A big tech está certa ou errada? Conta pra gente!
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