Google explica por que sites com HTML ruim podem ranquear bem

Recentemente, em uma discussão no podcast “Search Off the Record”, do Google, foi desmistificada a ideia de que apenas sites com HTML perfeito conseguem bons resultados em SEO. Segundo John Mueller e Martin Splitt, a maioria dos sites que lideram os rankings do Google não passa nos testes de validação de HTML.

Vamos entender os principais pontos abordados nesta entrevista:

  • Apenas 0,5% dos 200 maiores sites têm HTML válido: Um estudo citado por Mueller mostrou que só um site, entre os 200 mais acessados, tinha HTML 100% válido em sua página inicial;
  • HTML imperfeito não impede bons rankings: O Google consegue lidar com HTML “quebrado” e, na maioria dos casos, isso não prejudica o posicionamento;
  • Elementos críticos precisam estar corretos: Apesar da tolerância a erros, componentes essenciais como metadados (title, description, dados estruturados) devem estar implementados corretamente. Se esses elementos falharem, o site pode ser prejudicado nas buscas;
  • SEO vai além de questões técnicas: O sucesso em SEO não depende apenas de uma lista de tarefas técnicas. É fundamental pensar na experiência do usuário, usar a linguagem do público-alvo e responder às dúvidas que as pessoas realmente têm;
  • Core Web Vitals não são garantia de topo: Ter boas métricas de Core Web Vitals ajuda, mas não garante melhores posições. O ranking depende de um conjunto amplo de fatores – inclusive, a gente já trouxe uma matéria sobre o papel das CWV aqui no site;
  • JavaScript deve ser usado com cautela: O Google consegue processar JavaScript, mas o conteúdo importante precisa aparecer no HTML renderizado. O uso excessivo ou inadequado pode dificultar a indexação.

O que isso significa para SEO?

A questão aqui é: não é necessário buscar perfeição técnica absoluta. Pequenos erros de HTML não afetam o ranqueamento. Evite gastar tempo excessivo apenas com validação de código. O seu esforço estratégico deve ter um equilíbrio entre técnica, conteúdo e estratégia de palavras-chave.

Priorize elementos essenciais, como os metadados, e foque na intenção de busca e na qualidade do conteúdo. Entenda o que seu público busca e entregue respostas relevantes.

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  • Karine Sales

    Jornalista com especialização em Cinema, possui mais de 8 anos de experiência dedicados à criação de conteúdo estratégico para diversas plataformas.

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