Karine Sales
Jornalista e criadora de conteúdo digital, atua há mais de 8 anos desenvolvendo estratégias e textos otimizados para blogs, sites e redes sociais.
Karine Sales

Atualizado em 11/12/2025
5 min de leitura
O Google apresentou uma série de novos recursos e parcerias focados em fortalecer a relação entre leitores, publishers e a web, ainda mais agora que experiências com IA estão ficando cada vez mais presentes na busca.
As novidades incluem:
O objetivo, segundo o Google, é reforçar descobertas, impulsionar engajamento qualificado e valorizar os publishers.
Vamos saber um pouco mais sobre cada novidade a seguir.
O novo recurso oferece uma personalização da seção Notícias Principais na busca. Ao clicar no ícone de estrela exibido ao lado do bloco de Notícias Principais, o leitor pode selecionar os sites, blogs ou veículos jornalísticos que deseja priorizar.

A partir disso, o Google passa a mostrar mais artigos dessas fontes sempre que publicarem conteúdos novos e relacionados à pesquisa realizada.
O Fontes Preferidas nasceu de testes feitos inicialmente nos Estados Unidos e na Índia, e agora está sendo expandido globalmente. Segundo o Google, mais de 90 mil fontes diferentes já foram marcadas como preferidas, abrangendo desde pequenos blogs locais até grandes veículos internacionais.
Um dado importante é que, quando uma pessoa escolhe uma fonte preferida, ela tende a clicar duas vezes mais nesse site, o que transforma o recurso em uma oportunidade para veículos de notícias que dependem do tráfego orgânico.
Outra novidade importante para os sites jornalísticos é o carrossel de publicações assinadas, uma iniciativa do Google para destacar os conteúdos de veículos aos quais o leitor já possui assinatura.
A ideia é simples: quando alguém assina um jornal, revista ou portal, os links dessas publicações passam a aparecer em um carrossel dedicado, facilitando a identificação de conteúdos confiáveis e relevantes dentro das experiências de IA do Google.
O carrossel será lançado primeiro no Gemini, logo no topo dos resultados, com uma faixa exclusiva reunindo matérias das suas publicações assinadas. Em seguida, o recurso chegará também às AI Overviews e ao Modo IA.
O Google também anunciou um reforço na presença de links dentro das respostas geradas por IA, tornando-os mais visíveis, úteis e contextualmente explicados, além de aumentar a quantidade.

A ideia é que os links se destaquem mais, para reduzir a “sensação” de que as respostas de IA substituem a navegação pelos sites. É importante lembrar que apenas 4% das buscas no Modo IA recebem cliques, de acordo com pesquisas.
Além disso, o Google também vai incluir introduções curtas e contextuais para acompanhar cada link sugerido, explicando por que aquela página é relevante e como ela contribui para a resposta.
Lembra do Web Guide? Nós falamos dele aqui no lançamento, em agosto. O recurso, que usa inteligência artificial para tornar os resultados da busca mais organizados e fáceis de explorar, recebeu algumas melhorias.

A partir do feedback positivo de usuários e publishers, o Google tornou o Web Guide mais rápido, além de aparecer em mais consultas dentro da guia “Todas” para quem participa do experimento.
Por enquanto, a função continua em teste e disponível apenas para um grupo limitado de pessoas.
Por fim, o Google anunciou novas parcerias comerciais com veículos e agências de notícias. Esses acordos envolvem pagamento por direitos de exibição ampliados e acesso a APIs que facilitam o uso de conteúdo em experiências generativas.
A ideia é desenvolver um novo produto, chamado News Pilot, que já conta com grandes veículos, como Folha de S. Paulo, The Guardian, El País, e Washington Post.
O Google afirmou que já está testando funcionalidades, como:
Resta saber, no entanto, como foi feito este acordo e como ficam os veículos jornalísticos que não foram contemplados por eles (mas ainda têm seu conteúdo consumido pelas IAs).
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