Elyson Gums
Jornalista e mestre em Comunicação Social. Produzo conteúdo para projetos de SEO e inbound marketing desde 2014.
Atualizado em 16/04/2024
4 min de leitura
Accelerated Mobile Pages, ou AMP, são páginas que carregam extremamente rápido em dispositivos móveis. É um framework criado pelo Google para gerar páginas com HTML, CSS e JavaScript simplificados.
A plataforma AMP foi lançada em 2015 com código aberto e foco total na experiência dos visitantes. É uma estrutura que dá suporte para criação de páginas, web stories, anúncios e e-mails.
Esta tecnologia já foi comum em projetos de SEO, especialmente em portais de notícias, mas não é mais tão usada.
Ter páginas AMP em um site não influencia diretamente a visibilidade em mecanismos de busca.
Em seu guia de SEO, o Google afirma claramente:
“Na Pesquisa Google, a AMP não é um fator de classificação, mas a velocidade é. A Pesquisa Google aplica o mesmo padrão a todas as páginas, seja qual for a tecnologia usada na criação”.
Inicialmente, havia benefícios exclusivos para usar o framework. Por exemplo, até 2021, ela era necessária para aparecer em destaque na aba de Notícias e no Google Discover.
Atualmente não há benefícios exclusivos em usar AMP. O Google avalia as métricas de core web vitals para entender se um site corresponde às suas expectativas de performance e experiência de visitante.
Apesar de não priorizar sites que usam AMP nos resultados de busca orgânica, o Google ainda oferece suporte para a tecnologia. Inclusive, vale destacar que a AMP não é “exclusiva” do Google. O Bing, por exemplo, anunciou suporte em 2016.
Apesar disso, seu uso tornou-se frequente porque era obrigatório para obter boas posições em certos segmentos da pesquisa do Google. Durante alguns momentos, o buscador chegou até a incluir um selo que indicava quando a página era AMP.
Para decidir se vale a pena criar ou não ter páginas AMP no seu site, vale observar os benefícios e desvantagens do framework.
O maior ponto positivo é a velocidade de carregamento. O principal ponto negativo são as limitações de design e criação. Além disso, o Google não prioriza AMP em nenhum de seus produtos.
Na visão de Rafael Simões, CEO da SEO Happy Hour, não vale mais a pena ter AMP no site:
“Todo benefício que o AMP tinha há anos atrás, o Google já removeu, como as exigências para aparecer no Google Discover e em Notícias também. Se o site tem boas core web vitals, não precisa de AMP”.
Grandes portais e grupos de conteúdo já pararam de usar AMP, como o grupo Vox Media, dona de sites como Polygon e da revista New Yorker.
Se você precisa melhorar a performance do seu site no Google, é mais relevante pensar em termos gerais de experiência do visitante:
Para ter um site rápido e funcional, o ideal é investir em melhorias de SEO Técnico. Assim você terá controle geral sobre como o site funciona, sem depender de estruturas de terceiros.
As páginas AMP têm três componentes principais:
Se você quer criar uma página AMP para entender melhor como funciona, ou como desafio técnico, siga os guias do site da AMP. Existem tutoriais guiados e a lista de documentações necessárias para entender as especificações do framework.
O modo mais rápido de criar é por meio de plugins para CMS, como WordPress ou Drupal. Eles automatizam certas partes do desenvolvimento e facilitam a gestão das páginas.