Atualizado em 26/03/2024
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Web stories são conteúdos interativos que misturam texto, imagens, áudio e vídeos. Elas imitam o formato de stories que existe no Instagram, ou os status do WhatsApp. São conteúdos curtos e que proporcionam experiências imersivas.
O Google as descreve como “experiências de storytelling visual para a internet”. Storytelling é a arte de contar histórias de formas envolventes. Ou seja, as web stories são uma forma de criar narrativas usando elementos multimídia.
É diferente de um post de blog, por exemplo, onde a proposta é passar o máximo de informações por meio de texto.
Veja um exemplo abaixo, exibido no Google Discover (é uma aba do Google com conteúdos relacionados aos interesses de cada pessoa) em um celular:
Ao apertar a primeira imagem um carrossel é aberto em tela cheia com o conteúdo completo, mostrando imagens, textos, vídeos ou áudios. Com toques na tela é possível avançar ou voltar o conteúdo.
Se quiser ver mais exemplos, recomendamos acessar as páginas de web stories da Folha de S. Paulo, G1 ou as coleções em destaque do Google.
A premissa desse tipo de conteúdo é ser rápido, interativo e fácil de ser consumido em dispositivos móveis.
Os web stories têm as seguintes vantagens:
Apesar disso, em fevereiro de 2024 o Google limitou a exibição das web stories. Até então, elas apareciam nos resultados de pesquisa principal, no Google Imagens e no Discover. Agora, aparecem em formatos reduzidos na pesquisa e no Discover.
Depois da atualização, as web stories são exibidas apenas nos seguintes cenários:
Elas podem aparecer como um único resultado na Pesquisa Google, disponível em todos os idiomas e regiões em que é possível acessar a Pesquisa Google. Elas também podem aparecer em um carrossel na Pesquisa Google, disponível nos Estados Unidos (em inglês), na Índia (em inglês e hindi) e no Brasil (em português do Brasil).
No feed do Discover, as Web Stories podem aparecer como um único card em que você pode tocar para navegar pela story. Embora essa exibição esteja disponível em todos os idiomas e regiões em que o Google Discover está disponível, é mais provável que apareça nos Estados Unidos, na Índia e no Brasil.
Do ponto de vista de SEO, alguns profissionais são cautelosos quanto ao futuro do recurso.
Para Rafael Simões, CEO da SEO Happy Hour, os web stories têm potencial para atrair visitantes em certos nichos:
“A estratégia traz bastante visibilidade a nível de cliques e impressões, especialmente no Google Discover, mas não tenho visto muitas conversões vindo dali, seja em receita de anúncios ou de conversão em produtos ou serviços do site. Para sites de notícia, talvez valha a pena, mas para outros nichos, pode não valer a pena o esforço”.
Logo, é necessário avaliar caso a caso para definir se vale a pena.
Quando o Google anunciou as mudanças, alguns profissionais de SEO compartilharam certo descontentamento com o recurso. Veja alguns tweets abaixo:
“Estava escrito nas paredes há um bom tempo. Raramente via os carrosséis no Discover e muitos tinham baixa qualidade. Na minha opinião, é o passo 1 de alguns outros… Acho que as web stories podem sumir completamente em cerca de um ano”.
“O Google está FINALMENTE depreciando a visão de carrossel no Discover. Se você é profissional de SEO e está triste, fique triste pelos seus colegas “SEOs” que estragam essa oportunidade para todo mundo ao fazer spam nas web stories”.
Os passos para criar web stories são relativamente simples:
Se estiver começando a criar as suas, recomendamos ler o guia de implementação do Google e assistir ao vídeo abaixo, que explica os passos básicos:
As boas práticas gerais de SEO também se aplicam às web stories. Além delas, o Google tem uma série de recomendações de narrativa, design, SEO e otimizações técnicas para fazer seus web stories aparecerem em destaque.
Veja as principais indicações abaixo:
Além delas, você pode seguir as boas práticas gerais de SEO. Elas também se aplicam às web stories.
Elyson Gums é redator na SEO Happy Hour. Trabalha com redação e produção de conteúdo para projetos de SEO e inbound marketing desde 2014, em segmentos B2C e B2B. É bacharel em Jornalismo (Univali/SC) e mestre em Comunicação Social (UFPR).
