Karine Sales
Jornalista e criadora de conteúdo digital, atua há mais de 8 anos desenvolvendo estratégias e textos otimizados para blogs, sites e redes sociais.
Karine Sales
Atualizado em 26/08/2025
5 min de leitura
John Mueller, do Google, recomendou que e-commerces verifiquem se seus sites são acessíveis e funcionais para agentes de IA – assistentes automatizados que fazem compras online em nome de usuários humanos.
O conselho foi dado após Mueller compartilhar os resultados de um experimento realizado por Malte Polzin, que testou os 50 maiores e-commerces da Suíça. Apesar de a maioria funcionar com o agente de IA do ChatGPT, algumas falharam devido a:
Mueller destacou que, com o possível aumento do uso de IAs para compras, é importante garantir que esses agentes não sejam barrados erroneamente por sistemas de segurança, o que pode frustrar os clientes que as utilizam. Ele sugere que as empresas decidam se querem ou não facilitar esse tipo de acesso.
Vale lembrar que o Google I/O 2025, um dos principais anúncios da big tech foi a possibilidade de um agente fazer a compra de um produto, conforme exemplificado no vídeo a seguir:
Pode ser que esse tipo de função ainda leve um tempo para chegar para todos, mas se o seu site já estiver otimizado para receber os agentes, você sai na frente. Além disso, otimizar para os robôs também é garantir um site com boa navegação para seus clientes.
A tecnologia de agentes de IA ainda é muito nova. Portanto, não há boas práticas oficiais que tragam melhores resultados, ou guias consolidados sobre o assunto.
Mas, existem alguns elementos que você pode ir trabalhando para garantir que seu site seja acessível para os agentes:
Os agentes de IA dependem fortemente da estrutura dos dados para entender e interagir com um site.
Um site acessível para humanos é, em geral, mais acessível para agentes de IA. Os agentes de IA “veem” o site de uma forma similar a um leitor de tela. Se uma pessoa cega pode navegar e comprar, um agente de IA provavelmente também conseguirá.
Foque nas otimizações a seguir:
Este é o ponto mais crítico e delicado, e é bem aqui que a maioria dos sites erra e bloqueia os agentes sem querer. Inclusive foi uma das falhas apontadas por John Muller.
Deixe seus formulários (de cadastro, checkout, contato) o mais simples e diretos possível, além de usar campos bem identificados.
Outra dica é evitar etapas excessivas ou redirecionamentos complexos que possam confundir o agente.
Por fim, garanta que informações como preço, disponibilidade e prazos de entrega estejam claramente visíveis no HTML da página, e não apenas em pop-ups ou elementos que dependam de JavaScript pesado.
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