Elyson Gums
Atualizado em 24/06/2024
5 min de leitura
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Nem todos os erros 404 precisam de correção imediata. Gary Illyes, engenheiro do Google, explica quando eles realmente são problemáticos.
Páginas com erro 404 podem assustar, mas elas são normais. Inclusive, na maioria das vezes não é necessário se desesperar para corrigi-las o quanto antes. Este é o posicionamento de Gary Illyes, que compartilhou um guia rápido de quando é necessário se atentar para os erros.
O engenheiro postou no LinkedIn as situações em que é necessário revisar os erros. A orientação geral é: “por mais não convencional que pareça, você não precisa corrigir todos os erros; resolva aqueles que realmente ajudam os visitantes do site”.
Veja abaixo quais situações são essas e o que fazer para resolvê-las.
404 é um código HTTP para “página não encontrada”. Acontece quando foi possível se comunicar com o servidor, mas não foi possível encontrar o que foi pedido.
Quando o visitante tenta entrar em uma página que não existe, ou que foi desativada, o erro 404 aparece. Ou a página não abre, ou aparece uma mensagem personalizada. Essa é a do site da SEO Happy Hour:
Gary Illyes separa os casos de duas formas: quando a página deveria exibir conteúdo, e quando não deveria.
Veja o comentário abaixo, em tradução nossa:
Um código de status HTTP 404 é para casos em que a URL do servidor não está mapeada para um recurso. Na sua perspectiva, pode ser um dos dois cenários:
Para o primeiro caso, em que a página deveria retornar conteúdo, o erro 404 deve ser solucionado o quanto antes, especialmente se for uma URL importante para o site.
Um exemplo de erro é acidentalmente deletar o conteúdo da página ou ter algum erro no banco de dados, que impede o conteúdo de ser encontrado.
Quando a página não deveria retornar conteúdo, mas pode ser útil para os visitantes, a sugestão é redirecionar a URL a algum conteúdo útil do site. “Alguns casos que vi nessa categoria são links quebrados de páginas com alto tráfego; os visitantes clicam no link e encontram um erro 404, mesmo quando há o conteúdo perfeito para elas”, explica Gary.
Nas situações em que a página não deveria retornar conteúdo e for inútil, não é necessário fazer nada, pois se redirecionar para outro conteúdo, estará enganando os visitantes. “Casos que vi nessa categoria são links externos para conteúdos que você não tem, como um produto que você não vende mais”.
Nos comentários do post, Gary Illyes deu detalhes sobre como o mecanismo de busca interpreta códigos 404 em diferentes situações.
Veja abaixo, em traduções nossas:
Pergunta: quando o Google detecta uma página 404, ele guarda algum tipo de informação para não usar recursos de rastreamento nela?
A resposta de Gary: não lembro exatamente o número e estou com preguiça de conferir, mas depois de algumas tentativas, desistimos das páginas 404 e não vamos rastreá-las até ver novos (recentemente criados) links para elas. É o que me lembro.
Pergunta: o erro 404 gera problemas de rastreamento, pois o Googlebot volta para rastreá-las. Por que você não recomendou tornar o 404 em 410?
Nota: todos os códigos de status 4xx (404, 401, 410, etc.) indicam um erro ao acessar ou exibir a página. O erro 410 indica que aquele conteúdo foi definitivamente excluído.
A resposta de Gary: nós tratamos os erros de forma igual, então 404 criaria tantos problemas de rastreamento quanto o 410. As pessoas usam os códigos de formas equivocadas e precisamos ser flexíveis. PS: não entendi exatamente o que você quer dizer por “problemas de rastreamento” no seu comentário.
Pergunta: certamente há um problema de confiança para quem acessa as páginas que não deveriam exibir conteúdo e são consideradas inúteis, não? Quando você acessa um link e vê um código 404, não passa credibilidade, mesmo que você não venda mais o produto, algo deveria estar lá, nem que seja um link para o que você vende no lugar, ou uma tela explicando que você mudou de negócio. Sem teto de vidro, eu imagino que ter erros 404 nunca é interessante para os visitantes porque eles nunca estão ativamente *tentando* chegar a uma página 404.
A resposta de Gary: se esse for o caso, então a página se encaixa na categoria de “não deveria retornar conteúdo, mas é interessante para os visitantes.
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Gary Illyes frequentemente compartilha insights nos canais oficiais do Google e em suas redes sociais. Acompanhe traduções e análises nos canais da SEO Happy Hour! Além do nosso site, também postamos conteúdo em newsletter, podcast e LinkedIn!
Jornalista e mestre em Comunicação Social. Produzo conteúdo para projetos de SEO e inbound marketing desde 2014.
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