Tão importante quanto as suas ideias é a forma como elas são expressas. Frameworks de conteúdo tornam esse processo mais simples. Eles permitem organizar mensagens de forma clara, em padrões facilmente reconhecíveis por quem está lendo.
Os frameworks oferecem apoio em várias áreas, como redação otimizada para SEO, conteúdo noticioso, posts em redes sociais, e até comunicados internos ou documentações de processos.
Veja abaixo 14 dos frameworks de conteúdo mais usados – e alguns poucos conhecidos, mas que podem te ajudar a destravar o conteúdo da sua empresa.
O que são e como funcionam os frameworks de conteúdo?
Um framework de conteúdo é um modelo pronto para planejar e produzir de forma mais eficiente. É como se fosse uma “linha guia” de como um conteúdo deve ser para se comunicar com clareza e atender aos seus objetivos de negócio.
Em vez de começar do zero, com uma página em branco, você já começa com algumas diretrizes que guiam a produção. Assim, fica mais fácil se organizar e você evita esquecer pontos importantes.
Há vários tipos diferentes de frameworks de conteúdo. Alguns indicam a estrutura narrativa, outros sugerem passos para aumentar a persuasão de um texto, e há aqueles que organizam a ordem que as informações devem aparecer.
Os benefícios incluem:
Aumenta a clareza da mensagem;
Aumenta a eficiência e agilidade para produzir;
Reduz o bloqueio criativo;
Facilita o planejamento e a revisão das páginas.
Os principais frameworks de conteúdo
Entre os frameworks mais conhecidos, estão:
Pirâmide invertida: apresenta as informações mais importantes logo no início, com detalhes vindo depois;
Pirâmide de Minto: começa com a conclusão, seguida de argumentos e evidências;
Círculo Dourado: estrutura o conteúdo com foco no propósito (por que), processo (como) e oferta (o quê);
PAS: identifica um problema, intensifica a dor e apresenta uma solução clara;
BAB: mostra o cenário atual, o ideal e posiciona sua solução como o caminho entre eles;
Pirâmide de Freytag: segue uma estrutura narrativa com introdução, conflito, clímax, resolução e desfecho;
E.A.S.Y.: produz conteúdo com base em expertise, ação prática, simplicidade e autenticidade;
LEMA: produz conteúdos lógicos, explícitos, memoráveis e com chamadas claras para ação;
Tese, Antítese, Síntese: propõe uma ideia, confronta com um contraponto e oferece uma síntese mais rica;
AIDA: conduz o leitor pelos estágios de Atenção, Interesse, Desejo e Ação para gerar conversão;
SCQA: apresenta uma situação e complicação, em seguida formula uma questão e só depois revela a resposta;
Design narrativo: conta histórias com início, conflito, transformação e aprendizado;
Método da constelação: organiza conteúdos interligados sem linearidade, permitindo exploração livre;
Breadcrumbs: prende a atenção com pequenas revelações progressivas até a mensagem principal.
Nem todos têm origem em marketing. Muitos modelos surgiram em áreas como administração, oratória e literatura, depois foram adaptados para conteúdo. E sim, são muitas pirâmides!
Para cada framework, você verá a origem, aplicação, como funciona e um exemplo prático de aplicação.
1. Pirâmide invertida
Origem: jornalismo do século 19. Até hoje as notícias são escritas dessa forma.
Usado para: conteúdo informativo postado na imprensa, em sites e em redes sociais.
Como funciona: as informações mais importantes aparecem no começo do conteúdo (geralmente quem, o que, onde e quando). Informações complementares (como, por quê) vêm depois. E só então aparecem os detalhes.
A lógica é que, mesmo que uma pessoa leia só um ou dois parágrafos, ela estará informada. O texto fica mais escaneável e não há a necessidade de ler tudo para entender algum assunto.
No jornalismo, esse primeiro parágrafo é chamado de lead, ou “lide”, na versão abrasileirada.
Exemplo de aplicação: praticamente todas as notícias que você vê nos jornais seguem o formato de pirâmide invertida.
Imagine que você está divulgando uma pesquisa feita pelo seu time de marketing. A introdução deve ser algo como “Pesquisa feita pela SEO Happy Hour revela aumento de 50% em tráfego orgânico vindo do Google”.
Só depois vem os detalhes como metodologia de pesquisa, origem dos dados, análises detalhadas, comentários dos pesquisadores e afins.
2. Pirâmide de Minto
Origem: desenvolvida por Barbara Minto, na McKinsey, na década de 1970.
Usado para: apresentar informações complexas de forma clara e lógica em palestras, vídeos, blogs ou redes sociais.
Como funciona: apresenta as conclusões no início do conteúdo. Depois, traz os argumentos e por fim as evidências.
É uma adaptação da pirâmide invertida para o mercado corporativo. A lógica de falar as conclusões e depois embasá-las imita o modelo de tomada de decisão de acionistas. Isso torna a mensagem mais persuasiva, clara e direta.
Exemplo de aplicação: em um conteúdo sobre IA, a linha de raciocínio pode ser: “usar IA generativa sem supervisão aumenta em 30% as chances de não ser indexado pelo Google. Isso acontece porque os algoritmos preferem conteúdo autêntico, como comprova análise feita pelo Instituto X”.
3. O círculo dourado
Origem: criado pelo autor Simon Sinek como uma metodologia para lideranças.
Usado para: storytelling de marca, páginas de “sobre”, conteúdo criado por lideranças, campanhas de branding e awareness.
Como funciona: o conteúdo se organiza em três camadas: por que, como e o quê. Elas representam o propósito, o processo e a oferta.
Simon Sinek apresentou o conceito como um grande círculo. Ele afirma que a maioria das pessoas foca “no quê”, algumas poucas no “como”, mas o que faz alguém comprar (ou se inspirar) é o por quê.
Adaptando para conteúdo, significa transmitir o propósito da marca, para então explicar à audiência como isso é feito, e por fim apresentar o produto ou serviço.
Exemplo de aplicação: imagine uma campanha de moda sustentável. A mensagem pode ser apresentada assim: Acreditamos que a moda não deve custar nossos recursos naturais. Por isso, produzimos roupas com tecidos orgânicos e manufatura artesanal. Explore nossa nova coleção, feita 100% com materiais recicláveis.
4. Problema, Agitação, Solução (PAS)
Origem: copywriting e marketing.
Usado para: qualquer conteúdo que tenha objetivo de converter, como páginas de venda, vídeos publicitários, anúncios, CTAs, e-mails, landing pages, entre outros.
Como funciona: o princípio básico é identificar um problema, intensificar o desconforto sobre ele, e oferecer uma solução.
A lógica é persuadir “tocando na ferida” e lembrando desconfortos que a pessoa pode estar ignorando. Assim, o texto “cria uma tensão” e depois oferece uma solução. É um framework de conteúdo relativamente simples e fácil de adaptar.
Exemplo de aplicação: um texto com aplicação do PAS seria assim: Você está gastando horas criando conteúdo, mas não consegue vender (Problema). E quanto mais investe, menores ficam as suas margens. (Agitação) Usar os frameworks de conteúdo certos pode te ajudar. (Solução).
5. Ponte Antes e Depois (BAB)
Origem: copywriting.
Usado para: campanhas de marketing, descrições e divulgações de produtos, posts de redes sociais.
Como funciona: apresenta a situação atual do leitor (com algum problema), mostra um futuro melhor e posiciona a sua marca ou produtos como a ponte para chegar lá.
Assim como o PAS, é um framework de conteúdo simples e que pode ser adaptado para diversas situações. A principal vantagem é que facilita a apresentação dos benefícios da sua oferta.
Em vez de apenas falar das características dos produtos, usando o framework BAB é possível apresentar os benefícios para quem usa.
Exemplo de aplicação: imagine uma plataforma de planejamento de conteúdo. No formato BAB, a proposta de valor pode ser apresentada assim:
“Cansado de ver dados espalhados em tantas planilhas e e-mails? (Antes) É possível ter uma visualização única e organizada. (Depois) A [nome da ferramenta] cria dashboards com tarefas, deadlines e briefings de forma fácil e rápida (Ponte)”.
6. Pirâmide de Freytag
Origem: criado pelo romancista Gustav Freytag, no século 19.
Usado para: conteúdos longos e narrativos, como matérias especiais, campanhas de marketing e estudos de caso.
Como funciona: a pirâmide de Freytag é composta pelos cinco elementos de uma narrativa.
Os elementos são:
Exposição: é a introdução do problema;
Ação: é quando o conflito se desenrola;
Clímax: é o ponto de virada, quando o herói começa a vencer;
Fim da ação: é a resolução do problema;
Resultado: é a conclusão da história.
Em conteúdo, significa organizar a história de acordo com estes princípios, para manter a atenção de quem está lendo.
Exemplo de aplicação: uma das principais formas de aplicar é em estudos de caso. Ficaria assim:
A exposição apresenta o cliente;
A ação detalha o problema;
O clímax apresenta as soluções;
O fim da ação mostra os resultados práticos dessas soluções;
O resultado reflete de forma mais ampla sobre as transformações geradas.
7. E.A.S.Y.
Origem: desenvolvida pela equipe de conteúdo da Hotjar.
Usado para: marketing de conteúdo em geral, incluindo posts em blogs, redes sociais e plataformas de vídeo.
Como funciona: A sigla representa as características que todos os conteúdos devem ter para performar bem:
E de Expert: conhecimento de especialistas;
A de Acionável: dicas e tutoriais que realmente possam ser colocados em prática;
S de Simples: o conteúdo deve ser fácil de ler e de entender;
Y de Yours (seu): significa que o conteúdo deve ser autêntico e ter a sua cara.
O framework foi criado especificamente para as necessidades de conteúdo da Hotjar. Segundo seu criador, funciona melhor para empresas B2B que tenham um produto para oferecer e não funciona tão bem em conteúdo muito no topo do funil de marketing.
As páginas têm linguagem natural e fácil de entender, conhecimento avançado em mensuração de dados, dicas fáceis de implementar por meio do produto, e um estilo de redação autêntico, facilmente diferenciável de IA generativa, e com base na experiência real de uso da plataforma.
8. LEMA
Origem: mercado de SEO, popularizado pela especialista Lily Ugbaja, da Nigéria.
Usado para: produzir conteúdo útil para projetos de SEO.
Como funciona: O método foi criado para posicionar conteúdos nos mecanismos de busca. Cada letra representa uma característica:
Lógica, com conteúdos bem estruturados;
Explícito, sem informações vagas;
Memorável, com texto e visuais que o diferenciem da concorrência;
Ação, com CTAs claros.
Se um conteúdo for feito dessa forma e responder bem à intenção de busca, tem tudo para aparecer com destaque nos buscadores.
Exemplo de aplicação: os textos do blog da SEO Happy Hour seguem essa filosofia. E nem foi de propósito, as características do “LEMA” só combinam com a nossa visão sobre conteúdo mesmo.
O conteúdo tem lógica, graças à estrutura de heading e estilo de escrita;
Explícito, com informações direto ao ponto sobre cada erro;
Memorável, pois o formato do guia é exclusivo da SHH;
Com ação, pois tem CTAs claros para resolver cada problema (e para os nossos serviços).
9. Tese, antítese, síntese
Origem: filosofia, na dialética de Hegel.
Usado para: conteúdo opinativo em redes sociais e posts sobre temas densos em sites.
Como funciona: este framework de conteúdo se baseia em conceitos da filosofia para a formulação e apresentação de ideias.
As partes são:
A tese, que é a ideia principal que você quer defender;
A antítese, que é um argumento que desafia a ideia principal;
A síntese, que integra a tese e a antítese para formar uma nova proposição.
Na prática, significa abordar um tema por diversos ângulos, mesmo os que parecem contraditórios, para dar mais profundidade à sua argumentação.
Exemplo de aplicação: imagine que você esteja argumentando na sua rede social sobre os conteúdos protegidos por paywall.
A tese seria: “paywall é uma das principais fontes de receita para portais de notícia.”
A antítese seria: “no entanto, pode prejudicar a visibilidade geral do portal, especialmente se for uma marca menos conhecida, pois a maioria das pessoas não quer pagar para ler notícias”.
A síntese seria: “um modelo híbrido oferece o melhor dos dois mundos – certos conteúdos são expostos ao público para atrair visibilidade, mas os posts de maior valor são protegidos por paywall para melhorar o faturamento do portal”.
10. AIDA
Origem: desenvolvido no fim do século 19 pelo publicitário estadunidense Elias St. Elmo Lewis.
Usado para: conteúdos de conversão, como anúncios em vídeo, landing pages, campanhas de e-mail marketing, entre outros.
Como funciona: o conteúdo deve guiar o visitante pelos quatro estágios do processo de compra.
São eles:
Atenção: crie um gancho para que a pessoa leia o seu conteúdo;
Interesse: deixe a pessoa curiosa. Você pode usar estatísticas, benefícios de produto, entre outras táticas;
Desejo: construa apelo emocional ou racional para a compra;
Ação: inclua um CTA claro para tomada de decisão.
O AIDA é um dos frameworks mais usados em marketing pois pode ser adaptado para praticamente qualquer tipo de material.
Uma das suas principais limitações é não considerar o momento do pós-venda.
Exemplo: vamos imaginar uma landing page para serviços de SEO. Ela seguiria este formato:
Atenção: uma headline como “recupere-se das quedas de tráfego orgânico”;
Interesse: uma estatística, como “X% dos sites perderam tráfego após as atualizações recentes do Google, segundo a pesquisa Y”;
Desejo: uma apresentação das vantagens da solução. “Nossos especialistas simplificam o SEO da sua empresa”. Você pode incluir um gráfico logo após para sustentar a ideia;
Ação: inclua o CTA. “Solicite uma auditoria gratuita”.
11. Design narrativo
Origem: teoria narrativa, com adaptações de áreas como redação de roteiro e design de jogos.
Usado para: contar casos de sucesso, histórias de marca e conteúdo em texto para redes sociais.
Como funciona: a premissa básica é estruturar o conteúdo como uma história, com personagens, conflito e resolução do problema.
As etapas da narrativa são:
A introdução: você apresenta o cenário atual;
Tensão: você apresenta o problema que deve ser resolvido;
Transformação: você apresenta o que acontece após a resolução;
Conclusão: você compartilha os aprendizados.
Essa organização da história prende atenção e é familiar, porque é a base da maioria das histórias de ficção que já estamos acostumados a consumir.
Exemplo de aplicação: muitos posts no LinkedIn usam essa estrutura. Um exemplo básico:
Introdução: “a maioria das empresas não investe corretamente em SEO”;
Tensão: “mensurar apenas tráfego orgânico não é mais o suficiente para entender a realidade das empresas”;
Transformação: “quando você também avalia ROI e conversão, aí sim a conta começa a fechar”;
Conclusão: “o jogo muda quando você começa a considerar SEO como um canal de geração de receita”.
12. SCQA
Origem: desenvolvido por Barbara Minto, que também criou a Pirâmide de Minto.
Usado para: conteúdo persuasivo em sites e redes sociais.
Como funciona: o conteúdo é estruturado em torno de quatro elementos principais para expressar ideias de forma clara, lógica e fácil de acompanhar.
São eles:
Situação: é o contexto atual, o ponto de partida da história;
Complicação: é a tensão, mudança ou desafio que abala o contexto atual;
Questão: é uma pergunta, frequentemente retórica, que a audiência deve responder;
Resposta: é literalmente a resposta para a pergunta formulada anteriormente.
O objetivo dessa estrutura é guiar o interesse da audiência até o último passo. A lógica é que fica mais difícil gerar conexão se você apresentar a resposta de forma direta, sem uma construção envolvente antes.
Exemplo: é possível adaptar o framework SCQA para qualquer tipo de conteúdo persuasivo em texto. Uma página de estudo de caso de uma ferramenta de automação de marketing ficaria assim:
Situação: “a maioria das empresas B2B usa uma forma de automação de marketing”;
Complicação: “mas boa parte delas depende de fluxos complexos, que são difíceis de manter”;
Pergunta: “o que fazer para não perder informações (e oportunidades) na gestão de leads?”;
Resposta: “vamos te mostrar a auditoria que fizemos para a empresa X, que aumentou 70% das conversões vindas de e-mail marketing em 3 meses”.
13. Método da constelação
Origem: ensaios na área da Literatura.
Usado para: criação de topic clusters, planejamento de SEO, adaptação de conteúdos a diferentes formatos.
Como funciona: a metáfora de constelação é usada para explicar que o conteúdo não precisa seguir uma ordem linear, de cima para baixo, como uma pirâmide. Ele também pode formar desenhos, com pontos aparentemente não conectados.
Isso pode ser colocado em prática de duas formas:
Você pode considerar cada peça de conteúdo como uma estrela e linká-los para formar uma constelação;
Ou pode cobrir diferentes camadas ou subtópicos de um assunto, sem seguir cronologia ou ordem narrativa clara.
Aplicado a conteúdo, o método da constelação é o oposto dos frameworks para conversão. Em vez de guiar o visitante para uma ação, você apresenta todas as variáveis e o deixa explorar.
Exemplo: Imagine um post no LinkedIn sobre “SEO na era das LLMs”. A introdução seria a sua perspectiva genuína sobre o assunto, sem nenhuma definição exata dos termos.
Depois, você poderia listar todas as variáveis que profissionais devem observar: rastreabilidade e indexação, linguagem natural, estrutura de conteúdo, conceito de busca semântica e papel das palavras-chave nas buscas.
Estes pontos criam a constelação – você não está dando um “manual” linear de como fazer SEO para LLMs, mas está falando de temas que fazem sentido juntos.
Para levar essa estrutura ao seu site, cada tópico pode ter um post diferente, conectado aos demais por links internos.
14. Breadcrumbs
Origem: inspirada em conceitos de storytelling e UX design.
Usado para: vídeos curtos e posts em redes sociais, conteúdos que precisam gerar curiosidade e retenção
Como funciona: o conceito de breadcrumbs, ou “migalhas de pão”, significa prender a atenção fazendo pequenas revelações, antes de apresentar a sua ideia final. Algumas pessoas também chamam esse framework de “pirâmide da curiosidade”.
Cada elemento do conteúdo é um novo gancho. Sempre que você fecha um raciocínio, você imediatamente abre outro.
Depois de captar a curiosidade, no meio do texto, aí sim você faz a revelação principal.
Exemplo de aplicação: a maioria dos posts que viralizam no LinkedIn segue essa lógica. São aqueles em que cada frase é uma linha, sabe?
Um exemplo rápido seria:
“Quase desisti de criar conteúdo.
Postei todos os dias por três meses e nada.
Mas aí, fiz uma pequena mudança…
E ela virou o jogo.
Não, eu ainda não viralizei.
Mas esse ajuste mudou a forma como enxergo a minha marca pessoal.
Em vez de olhar para ‘novos seguidores’, passei a olhar para ‘faturamento gerado’”.
Perceba que já se passaram várias linhas e só a última tem uma informação substancial. A ideia é justamente essa, dar migalhas para a pessoa se envolver antes de obter valor com o seu post.
Como aplicar os frameworks de conteúdo?
Os frameworks de conteúdo devem ser adaptados aos seus conteúdos, não o contrário. Em geral, esse processo é mais simples do que parece:
Pense na mensagem principal que você quer passar (se precisar, escreva, para não esquecer);
Escolha o formato mais apropriado para transmitir essa mensagem com clareza (nem sempre é o formato que você mais gosta de produzir);
Identifique o framework que melhor se encaixa com a mensagem e o formato;
Escreva o conteúdo;
Tente identificar no texto quais partes correspondem a qual etapa do conteúdo. Por exemplo, no caso do AIDA, veja se é fácil entender quais são os momentos de Atenção, Interesse, Desejo e Ação;
Se algo não estiver claro, reescreva;
Revise e publique.
Não há regras absolutas, nem frameworks de conteúdo universais. Teste diferentes formatos até entender o que funciona melhor com a sua audiência.
As fórmulas de conteúdo são apenas um atalho. Elas devem potencializar as suas ideias, não limitá-las!
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Elyson Gums é redator na SEO Happy Hour. Trabalha com redação e produção de conteúdo para projetos de SEO e inbound marketing desde 2014, em segmentos B2C e B2B. É bacharel em Jornalismo (Univali/SC) e mestre em Comunicação Social (UFPR).
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