Marketing digital é a promoção de produtos e serviços usando canais online, como redes sociais, e-mail, sites, aplicativos, entre outros. Hoje, é uma das principais formas de atrair clientes e aumentar o faturamento de empresas.
As ações de marketing digital são tão populares porque permitem atingir o consumidor certo. Quando você coloca um outdoor na rua, não controla quem passa em frente. Mas, quando posta conteúdo no seu site ou faz anúncios, tem maior controle sobre quem acessa.
Hoje, você conhecerá tudo sobre o assunto! Listamos as principais estratégias de marketing digital, como elas se conectam com SEO e os principais passos para começar (ou escalar) o seu marketing.
Qual a importância do marketing digital?
Marketing digital pode contribuir diretamente com o alcance da sua marca e com o aumento do faturamento.
Ou seja, é basicamente igual ao marketing convencional, a diferença é que tudo acontece digitalmente.
Sem ele, fica mais difícil escalar resultados. As vendas tornam-se dependentes das indicações e da prospecção direta – que também são importantes no digital, mas são menos flexíveis e podem não atender às necessidades das empresas maiores.
As vantagens do marketing digital
Entre os principais benefícios do marketing, estão a capacidade de se conectar com clientes qualificados, o que gera melhor custo-benefício e maior conversão. Certas estratégias permitem exibir o conteúdo apenas para perfis de público específicos, como pessoas em certas regiões, com certa faixa etária, ou com interesses particulares e altamente específicos.
Em geral, o marketing digital proporciona:
Conexão com o seu público-alvo;
Alcance global;
Apoio à construção de marca;
Possibilidade de personalizar campanhas;
Dados facilmente mensuráveis;
Vantagem competitiva em relação aos concorrentes;
Flexibilidade nas ações de divulgação.
Marketing digital funciona para todos os tipos de empresa?
Empresas de todos os tamanhos, segmentos e tipos podem se beneficiar do marketing digital.
Isso acontece porque a maioria das pessoas usa algum canal digital na hora de fazer compras. Pode ser acompanhar um influenciador digital, pesquisar sobre um produto no Google, buscar referências no YouTube, ou acompanhar promoções enviadas por e-mail.
O que muda é a abordagem para cada tipo de empresa. Por exemplo, as menores não terão recursos para parcerias com grandes influenciadores. Já as maiores têm liberdade para testar diversos canais, analisar os resultados e apenas então decidir os mais eficientes.
Além do tamanho da empresa, o tipo e modelo de negócio também influencia diretamente. Por exemplo, o marketing de influência provavelmente será mais efetivo para marcas de roupa do que para vendedores de equipamentos industriais. Da mesma forma, empresas que operam em modelo SaaS terão uma abordagem diferente de de e-commerces.
Marketing digital B2B e B2C
Uma das principais diferenças de abordagem está no B2B e no B2C. Estes são termos que definem o público-alvo de uma empresa, que pode ser outras corporações ou pessoas físicas.
B2B (business-to-business, ou “negócio-para-negócio”, em português) são empresas que vendem produtos ou serviços para outras empresas. É o caso de quem vende equipamento industrial.
B2C (business-to-customer, ou “negócio-para-consumidor”, em português) são empresas que vendem produtos ou serviços para indivíduos. É o caso de uma marca de roupas ou de calçados.
Ambos os tipos fazem marketing digital, mas o comportamento dos clientes é bem diferente.
No marketing B2B, geralmente:
O objetivo é influenciar uma tomada de decisão;
Possíveis clientes observam custo de implementação, potencial de retorno sobre investimento e eficiência da solução;
O processo de compra costuma ser longo, pois envolve múltiplas aprovações;
O marketing digital fornece informações para embasar a tomada de decisão;
As relações com os vendedores costumam ser mais longas;
A depender do produto, há necessidade de um período de onboarding após a compra.
Já no marketing B2C:
O objetivo é satisfazer uma necessidade imediata;
A decisão de compra é influenciada por custo, eficiência do produto, conveniência, personalização e apelo emocional;
Por essa razão, além de informar, o marketing digital também persuade para criar o desejo de compra;
Geralmente o processo de compra é mais simples e direto, influenciado por busca pessoal;
A comunicação com consumidores é mais direta. Em alguns casos, acontece só se o cliente precisar de suprote.
Tipos de marketing digital
Existem diversas formas de fazer marketing. Normalmente as empresas aplicam diversas delas simultaneamente, assim as vantagens de uma complementam as fraquezas das outras.
Em geral, os “tipos” de marketing digital se classificam em:
Marketing orgânico: são espaços onde você não paga diretamente pela aquisição de leads. É o caso das redes sociais – você não precisa pagar para postar conteúdo;
Marketing pago: são estratégias onde você paga para aparecer para um público altamente segmentado. É o caso dos anúncios no Google – e, quando você para de pagar, para de aparecer.
Um detalhe importante: muita gente pensa que “orgânico” é sinônimo de “gratuito”, mas não é bem assim. Mesmo que você não pague pelo espaço, ainda precisa investir para colher resultados. No exemplo das redes sociais, precisará investir em equipe para criar conteúdo, acompanhar resultados e interagir com a audiência.
Veja os principais tipos de marketing digital e como eles funcionam:
SEO
SEO é a otimização para mecanismos de busca.Significa tornar o seu site mais visível em plataformas como Google, Bing e até na função de pesquisa web de LLMs como o ChatGPT. O objetivo é alcançar as primeiras posições para assuntos que as pessoas estão pesquisando.
Entre as principais ações de SEO, estão:
Otimizar o conteúdo das páginas para torná-las mais fáceis de ler para os motores de busca e mais interessantes para os visitantes;
Divulgar o site para aumentar a sua autoridade;
Organizar tecnicamente o site e torná-lo mais rápido, inclusive para dispositivos móveis.
Também há ações específicas para negócios locais, para aumentar a visibilidade no YouTube e em lojas de aplicativos.
Como você deve imaginar, esta é a área onde somos especialistas! 🍻
Por isso, se você se interessa por SEO, acompanhe os nossos canais para entender todos os detalhes.
Marketing de conteúdo
Marketing de conteúdo é criação e distribuição estratégica de conteúdo para atrair, engajar e reter o seu público-alvo. O objetivo é aparecer em todas as etapas da jornada de compra, publicando informações direcionadas para quem ainda está pesquisando um problema, buscando alternativas no mercado, ou pronto para fazer a compra.
“Conteúdo” é um termo amplo, e dentro dele estão:
Blogs;
Pesquisas de mercado;
Estudos de caso;
Vídeos;
E-book;
Posts de rede social.
A lógica de produzir e publicar conteúdo é informar e entreter a audiência. Isso aumenta a autoridade da sua marca e faz com que ela se torne uma opção quando as pessoas estão pesquisando os seus serviços.
Para que isso de fato aconteça, é necessário:
Entender o seu perfil de público;
Identificar as suas principais necessidades e interesses;
Descobrir quais canais eles usam mais (TikTok, Google, YouTube, etc);
Publicar conteúdo de forma consistente com base nessa audiência.
Mídias sociais
Mídias sociais estão entre os principais canais de marketing para se conectar com a audiência e construir uma marca. Boa parte das pessoas já entende como elas funcionam e está acostumada a consumir conteúdo de forma diária, inclusive na hora de comprar.
As plataformas “do momento” estão sempre mudando, mas em geral, são:
Tiktok;
Instagram;
WhatsApp;
YouTube;
X (ou Twitter);
LinkedIn.
Normalmente as empresas têm perfis ativos em diversos canais, de acordo com o seu público-alvo. Uma prática comum é “reaproveitar” conteúdos publicados em outros canais, apenas adaptando o formato e a linguagem.
Por exemplo, um vídeo longo no YouTube pode virar vários vídeos curtos para TikTok, um carrossel para o Instagram e um post em texto para o LinkedIn.
A escolha de quais redes usar, e de quais conteúdos postar, depende bastante do tipo de empresa e perfil de cliente. Em alguns casos, conteúdo divertido no Instagram e no TikTok converte muito, mas há empresas que se saem melhor publicando textos no LinkedIn (especialmente as B2B).
Anúncios PPC
PPC é a sigla para pay-per-click, ou “pagamento pelo clique”, em português. São espaços onde as empresas pagam pela chance de converter um visitante em cliente.
Os anúncios estão em diversas plataformas, como redes sociais, Google, YouTube e marketplaces, e têm vários formatos, como texto, listagem de produtos, vídeos e imagens.
Geralmente, anúncios e marketing orgânico se complementam dentro das estratégias das empresas. Eles têm benefícios específicos:
PPC é altamente segmentado e oferece resultados em curto prazo, mas custa caro manter a operação rodando;
Marketing orgânico é menos segmentado e pode demorar mais para dar retorno, mas o potencial de retorno sobre o investimento é maior.
Marketing de afiliados
Marketing de afiliados é a criação de parcerias para venda de produtos. É como se você contratasse vendedores externos que usam estratégias de marketing digital e recebem comissão sobre a receita gerada.
A vantagem é que a empresa não precisa se preocupar com a geração de audiência e criação de conteúdo. O afiliado será responsável por estes pontos – afinal, quanto mais vender, maior será o seu lucro.
Diversos mercados trabalham com modelos de afiliação, como o de venda de produtos digitais (e-books, cursos online, entre outros). Influenciadores também costumam receber comissões ao divulgar produtos para suas audiências.
Outra prática comum é a combinação de afiliação e SEO. Sites criam conteúdos otimizados para mecanismos de busca e inserem links de produtos, sobre os quais recebem comissionamento.
O problema desse tipo de marketing é que são comuns as estratégias pouco éticas para gerar receita. No caso de afiliação com SEO, era muito comum ver páginas com conteúdo de baixíssima qualidade, que acabaram saindo do Google após as últimas atualizações do buscador.
Por isso, é necessária certa cautela para encontrar bons afiliados para promover seus produtos ou serviços.
E-mail marketing
É qualquer tipo de comunicação enviada diretamente aos e-mails das pessoas. Geralmente, as empresas usam outros tipos de marketing digital para coletar os e-mails dos visitantes e enviar publicidade. Uma das estratégias mais “clássicas” é disponibilizar e-books gratuitos, que as pessoas precisam preencher um formulário para baixar.
Os tipos de comunicação por e-mail incluem:
Newsletters;
Ofertas exclusivas;
Atualizações de produtos;
Compartilhamento de conteúdo, como blog posts.
A vantagem do e-mail marketing é que ele é altamente contextual. Usando ferramentas de CRM é possível segmentar as listas de acordo com perfil demográfico, etapa do funil de marketing, ou compras passadas.
Quanto mais personalizada a mensagem, maiores as chances de conversão.
Marketing de influência
Influenciadores digitais são pessoas que têm uma audiência consolidada que os acompanha e confia em suas indicações. O marketing de influência é uma forma de aproveitar essa confiança para vender os seus produtos.
Marketing de influência é mais do que pagar as pessoas com maior número de seguidores para fazer propaganda. É todo o processo de escolher os melhores perfis, elaborar conteúdos que ressoem com a audiência, e medir o quanto esse conteúdo trouxe de resultados reais para o marketing.
Nem sempre os maiores perfis entregam os melhores resultados. Inclusive, em diversos casos é mais interessante investir em parcerias com pequenos influenciadores, que têm menos audiência, mas uma relação mais próxima com ela.
Video marketing
Video marketing, ou marketing de vídeo, são as ações de marketing que usam os vídeos para promover produtos ou serviços. É um dos tipos que está mais em alta, graças à popularidade das plataformas de vídeos curtos.
Hoje os vídeos são provavelmente o formato de conteúdo mais consumido na internet. Logo, investindo nesses conteúdos, você pode aumentar a sua exposição e atrair um público que não está interessado na leitura de textos longos.
Além disso, os vídeos também dão suporte a outros tipos de marketing. Hoje já há espaço dedicado para eles em mecanismos de busca e até em redes sociais mais conhecidas pelo texto, como o LinkedIn.
12 passos para implementar uma estratégia de marketing digital
Este é um passo a passo básico de marketing digital, que se encaixa para empresas de todos os segmentos, desde negócios locais até e-commerces e consultorias:
Definição de objetivos;
Mapeamento de público-alvo;
Análise de competidores;
Otimização de site;
Experiência do cliente;
Ações de SEO;
Marketing de conteúdo;
Social media;
E-mail marketing;
Marketing de influência;
Anúncios;
Conteúdo em vídeo.
Perceba que nem todas as empresas seguem esse modelo, nem investem nos canais na mesma ordem. Em geral, definir objetivos, público, analisar competidores e montar o site são sempre prioridades. A partir daí, tudo pode mudar, especialmente os canais de marketing – para certos setores, vídeos curtos e anúncios são os mais importantes; em outros, influenciadores geram muita receita.
Leia o guia e avalie de acordo com o seu tipo de empresa e segmento de mercado.
1. Defina seus objetivos
O objetivo de toda ação de marketing é sempre vender, mas os canais digitais contribuem de forma diferente. Alguns geram receita imediatamente, outros são construções de longo prazo. Por isso, deve definir uma direção antes de decidir no que investir.
O passo geral é pensar da seguinte forma:
Quanto de receita eu preciso gerar?
Em quanto tempo?
Já tenho uma base, ou precisarei começar do zero?
Dentre todas as estratégias de marketing digital, quais mais se relacionam com os pontos acima?
Um exemplo básico dessa ideia é o debate entre tráfego orgânico vs. pago. Quem precisa de resultados imediatos tem mais sucesso com anúncios, mas quem já tem uma base sólida e mais tempo para investir, pode ter melhores resultados com SEO.
Talvez você chegue à conclusão de que precisa dos dois. Nesse caso, precisa entender quanto alocar de verba para cada um.
Não existe certo ou errado, por isso é tão importante ter objetivos claros para guiar a escolha.
Depois de uma visão geral sobre as suas principais necessidades de marketing, defina objetivos usando o modelo SMART:
Específico;
Mensurável;
Acionável;
Relevante;
Temporal.
Por exemplo, imagine que você queira “aumentar a receita do e-commerce em 20% nos próximos 3 meses”. A partir daqui, você consegue planejar o seu investimento – um caminho pode ser identificar as páginas com maior potencial de receita, otimizá-las para SEO e rodar anúncios.
2. Defina a sua audiência
Um dos principais erros do marketing digital é tentar falar com todo mundo ao mesmo tempo. Geralmente isso é ineficaz, justamente porque as comunicações estão cada vez mais personalizadas. Por isso, defina um público-alvo e direcione toda a sua estratégia a ele.
Para fazer isso, comece definindo um perfil de cliente ideal, ou ICP, em inglês. É a pessoa que mais tem potencial de adquirir os seus produtos ou serviços. Pode ser gerentes de marketing de startups, jovens do sudeste interessados em seguidas as últimas tendências de moda, ou empresas do ramo de construção civil com até 100 colaboradores.
Você pode fazer pesquisas de mercado para identificar os perfis com potencial, ou analisar os dados da sua empresa para entender quem gera mais retorno financeiro.
Depois, tente responder a essas perguntas sobre esse perfil:
Quais são os seus desafios?
O que influencia as suas decisões de compra?
Quais são suas preferências e hábitos?
Como eles consomem informação?
Quais são as suas principais objeções ao comprar?
Não tente adivinhar as respostas. Pesquise, converse com clientes da sua base e acompanhe as redes sociais para obter informações.
Feito isso, todo o seu esforço de marketing será focado no seu ICP. Você criará conteúdo e anúncios que geram identificação, o que aumenta as chances deles virarem clientes.
Dependendo do seu tipo de empresa, até pode ter mais de um ICP, mas cuidado para não tornar seu marketing abrangente demais, pois isso pode torná-lo genérico (e menos efetivo).
3. Analise seus concorrentes
O próximo passo do marketing digital é acompanhar o que outras empresas estão fazendo. A ideia não é copiá-los, mas entender como (e onde) eles alocam tempo e dinheiro para verificar se vale a pena estar lá também.
Pra fazer isso:
Analise sites, redes sociais e cadastre-se em listas de e-mails. Depois, observe como eles criam e distribuem conteúdo;
Observe quais tipos de posts geram mais curtidas, comentários e compartilhamentos;
Use ferramentas de SEO para descobrir o tráfego dos sites, e quais páginas atraem mais visitantes.
4. Otimize seu site
O site é a fundação do seu marketing digital. Antes de começar a rodar anúncios, enviar e-mails ou criar conteúdo, ele deve estar bonito, funcional e otimizado. Do contrário, mesmo que a sua propaganda funcione, a conversão provavelmente será baixa.
O processo básico é:
Montar a estrutura do site, definindo as páginas e como elas se relacionam;
Criar o conteúdo (texto, vídeo e imagens) para cada uma;
Incluir botões de chamada-para-ação (CTA);
Explicar claramente os benefícios do seu negócio;
Incluir páginas separadas para cada oferta, produto ou serviço;
Responder potenciais objeções de venda nas páginas;
Trabalhar design e experiência do usuário (UX) para facilitar a navegação e tornar o site mais legível;
Incluir provas sociais (como avaliações) para construir confiança.
Estes são os passos básicos, mas as otimizações podem mudar de acordo com o tipo de site. Por exemplo, o site de um consultório pode se beneficiar de uma agenda online que seja fácil de acessar. Sites de consultorias precisam de páginas detalhadas explicando os serviços, enquanto em e-commerces o mais importante muitas vezes são as fotos dos produtos.
Quando estiver montando o seu site, atente-se para as boas práticas de SEO. Falaremos mais sobre elas abaixo, continue lendo!
5. Invista em experiência do cliente
A experiência do cliente é a percepção positiva ao interagir com a sua loja. Quanto melhor, mais visitantes você converterá em novos clientes.
Algumas táticas incluem:
Oferecer múltiplos canais de suporte;
Manter sua marca consistente em todos os canais, para evitar dúvidas;
Facilitar o processo de compra sempre que possível, incluindo seções de FAQ sobre produtos, checkout rápido, agendamento online;
Incluir atendimento humano – tudo bem usar IAs para fazer a triagem, mas disponibilize um atendente para as dúvidas mais específicas;
Disponibilizar chatbots para tirar dúvidas de clientes mais rápido;
Listar com clareza informações sobre formas de pagamento, frete e devoluções;
Apresentar todas as variantes de produto (como camisetas de outras cores ou com estampas similares);
Criar guias de compra para mostrar as opções mais adequadas aos clientes.
6. Inicie sua estratégia de SEO
A otimização para mecanismos de busca tem alto potencial de gerar retorno no longo prazo para a sua empresa. A partir da publicação de conteúdo de qualidade, otimização das páginas e divulgação dos links, você se torna mais relevante dentro dos mecanismos de busca.
Esta é apenas uma visão geral, mas SEO é uma estratégia bem mais detalhada, e envolve profissionais de múltiplas áreas e demanda tempo. Em alguns casos é possível ver resultados rápidos, mas geralmente o retorno aparece em cerca de três meses.
7. Invista em marketing de conteúdo
O marketing de conteúdo será um suporte aos seus canais orgânicos, incluindo SEO. Procure criar sempre conteúdos alinhados com o seu ICP e com os principais desafios deles.
Estas são algumas sugestões:
Foque em palavras-chave de baixa concorrência;
Aborde os problemas que o seu público enfrenta;
Publique pesquisas e estudos originais;
Faça parcerias com outras marcas;
Crie modelos prontos de conteúdo;
Publique uma newsletter;
Distribua recursos gratuitos, como e-books ou webinars;
Otimize o conteúdo que já existe;
Reaproveite o que você já publicou;
Teste novos formatos.
Analise sempre os resultados dos conteúdos para entender o que está funcionando. Escale o que dá certo e diminua o esforço nos conteúdos que não rendem.
8. Trabalhe as suas mídias sociais
A estratégia para as redes sociais da sua empresa também terá base no seu estudo sobre ICP. Quanto mais você entender seu público, mais engajamento você terá.
O primeiro passo é decidir em quais plataformas investir. Você não precisa estar em todas as redes, apenas nas que realmente fazem sentido para o seu público.
Em geral:
LinkedIn: para textos longos e contato com executivos;
YouTube: para vídeos longos e conteúdo educativo;
Instagram e TikTok: para conteúdo de entretenimento;
Twitter: para interação com a comunidade.
Depois de escolher os melhores canais, é hora de definir o conteúdo. Geralmente, são três tipos:
Promover o conteúdo postado em outros canais;
Notícias e informações sobre os seus produtos e serviços;
Conteúdo sobre as dores do público-alvo.
Lembre-se que todo o conteúdo deve ser na “linguagem” de cada rede social. Não adianta fazer textos muito sérios, com cara jornalística, para o TikTok. Provavelmente seu engajamento e alcance de marca serão menores.
Por fim, tenha sempre atenção às redes sociais dos seus concorrentes. Observe os estilos de post para ter inspiração, acompanhar o crescimento e entender o que dá retorno.
9. Invista em e-mail marketing
Seguindo os passos acima, você provavelmente terá coletado ao menos alguns e-mails de pessoas que compraram os seus produtos e serviços, ou estão pelo menos interessadas. Por meio de e-mail marketing, você pode construir relacionamentos e fazer novas vendas.
Há vários tipos de e-mails:
Transacionais, para confirmar pedidos, informar sobre entregas, ou indicar produtos adicionais;
Sequências de nutrição, com conteúdo informativo para influenciar novas vendas. Por exemplo, uma academia pode enviar e-mails com dicas de treino para os alunos que desistiram;
Esses e-mails são enviados de forma automatizada, em plataformas que fazem o disparo para toda a base. Elas são chamadas CRM e oferecem diversas outras possibilidades de automação da relação com clientes.
10. Faça parcerias
As parcerias têm potencial de aumentar a sua audiência e penetração de mercado. Elas podem ser feitas com empresas que prestam serviços complementares ou com influenciadores digitais. Em ambos os casos, a premissa é usar a audiência dos parceiros como uma “alavanca” para a sua empresa.
O primeiro passo é escolher bem as parcerias. Elas devem ser feitas com pessoas e instituições que de fato tenham relação com o seu público-alvo. Caso contrário, as “publis” ficam forçadas e geram pouco retorno.
Avalie a audiência, potencial de geração de receita e engajamento. Em alguns casos, você poderá fazer parcerias com permuta, em outros casos precisará pagar pelos materiais produzidos.
Em vez de procurar as pessoas mais famosas da sua indústria, tente encontrar parceiros que:
Tenham público parecido com o seu ICP;
Tenham números reais de engajamento para compartilhar, além de curtidas e seguidores nas redes sociais;
Compartilhe a sua missão e valores;
Caiba no seu orçamento, mesmo que seja um perfil menor.
Existem diversas formas de encontrar parceiros. Caso tenha orçamento, pode investir em plataformas especializadas em marketing de influência. Se preferir fazer manualmente, procure conteúdo sobre o seu segmento de mercado, analise quem está publicando e faça propostas.
11. Comece a rodar anúncios
As estratégias de marketing de performance (mídia paga, tráfego pago, ou como preferir) são um dos principais motores de resultados em curto prazo.
Inicie definindo o seu orçamento, pois elas requerem um fluxo constante de caixa para rodar. Se você parar de pagar as campanhas, para de aparecer.
Considere verba para os seguintes tipos de anúncios:
Anúncios de pesquisa, que aparecem em plataformas como o Google;
Anúncios de display, que aparecem como banners em sites e aplicativos;
Anúncios em redes sociais, como Facebook, Instagram e LinkedIn.
Em todos os casos, você terá os trabalhos de montar os criativos e gerenciar a campanha.
Criativos são os anúncios em si – os textos, vídeos e imagens que aparecem que são veiculados. Crie várias opções e teste até descobrir as que mais convertem.
O gerenciamento das campanhas é a alocação de verba, definição de público e acompanhamento dos resultados. Acompanhe com atenção para entender os resultados e adaptar o que for necessário.
12. Produza conteúdo em vídeo
O conteúdo em vídeo é uma das principais tendências do marketing digital. Tem alto potencial de viralizar, permitem abordar temas complexos com bastante rapidez, e dão suporte para canais como redes sociais e marketing de conteúdo.
Se possível, invista em criação profissional de vídeos, com uma equipe dedicada à tarefa. Mas, caso não possa, comece com o celular, gravando vídeos mais simples, mas com roteiros que atraiam a atenção da audiência.
Esta também é uma estratégia que adotamos na SEO Happy Hour. Em 2024, começamos a postar conteúdo original no nosso canal do YouTube.
Medindo o sucesso de estratégias de marketing digital
Essa é uma tarefa mais difícil do que parece. Existem vários modelos de atribuição para entender qual a responsabilidade de cada estratégia de marketing na decisão de compra de um cliente.
Para ter certeza, é necessário ir além de perguntas como “o cliente comprou em redes sociais?” ou “o cliente clicou a partir de um resultado do Google?”. Talvez ele tenha visto um anúncio no Instagram ou um post viral no TikTok, depois de alguns dias pesquisou a marca, e apenas então comprou.
Você precisará de dados atualizados e completos para entender em detalhes o desempenho de cada ação de marketing. Você pode usar plataformas como Google Analytics e plataformas de CRM para começar a organizar os dados.
As métricas interessantes para monitorar incluem:
Tráfego orgânico: é o número de visitantes do seu site. Ajuda a entender quais fontes de tráfego geram mais visitantes e leads qualificados (SEO, tráfego direto, anúncios, etc.);
Visitantes novos e recorrentes: é a relação de quem está visitando seu site pela primeira vez e quem retorna com frequência. Permite identificar se você está atraindo novas pessoas;
Tempo médio de sessão: significa quanto tempo as pessoas passam no seu site, em média. Longas sessões indicam maior engajamento e maior chance de conversão;
Taxa de saída: é a porcentagem de pessoas que saíram depois de ver uma página. Taxas muito altas indicam oportunidades de melhoria;
Taxa de rejeição: ocorre quando as pessoas acessam o site, mas o fecham logo em seguida. Taxas muito altas podem indicar experiência de visitante ruim ou conteúdo irrelevante.
Taxa de conversão: é a porcentagem de visitantes que completam determinadas ações nas páginas. Dependendo da página, uma conversão pode ser uma venda, cadastro em newsletter, download de um material, ou assinatura. Atente-se a ela para entender se as ações estão de fato funcionando.
Quais são os custos do marketing digital?
Há diversos fatores que interferem no orçamento de marketing digital das empresas, como salários da equipe, criação de criativos, gestão de campanhas, mensalidade de ferramentas, entre diversas outras. Gerenciar um orçamento de marketing é administrar esses e outros fatores, rebalanceando sempre que necessário.
Se o orçamento for muito baixo, você não terá os resultados no tempo desejado. E se estiver muito alto, precisa ver se não está faltando em outras áreas relevantes, como o comercial.
Para tomar a decisão, considere primeiro os seus objetivos, verba disponível e expectativa com as ações de marketing. Infelizmente, não existe resposta definitiva para essa pergunta. O valor varia de acordo com o segmento e tamanho da empresa, estágio de crescimento, necessidade de atrair novos investimentos, localização, entre outros.
Depois de ter a “verba total” do marketing, defina qual porcentagem cada canal receberá. Aqui, novamente: não há resposta certa. Observe os seus dados e objetivos de marketing para tomar a decisão com mais embasamento.
Por exemplo, se precisa de crescimento em curto prazo, aloque mais verba para anúncios. Se está em estágio de gerar percepção de marca, fortaleça ações em redes sociais. E se já validou marketing de influência como um bom canal de aquisição, aloque mais verba para escalar.
Considere também o valor de cada ação de marketing, inclusive os “valores escondidos”. Por exemplo, SEO é conhecido pelo custo-benefício no longo prazo, mas exigirá um investimento inicial em especialistas, redatores, designers e equipe técnica, seja em equipe interna, seja com agências ou consultorias.
Quais são os principais desafios do marketing digital em 2025?
O principal desafio do marketing digital é alcançar as pessoas certas no momento certo. Para superá-los, você precisará dominar áreas muito distintas, ou contar com equipes qualificadas em cada frente.
Diversas razões tornam a tarefa complexa:
As coisas estão sempre mudando
Muita coisa muda de um ano para o outro. Tendências entram e saem rapidamente.
Em SEO, os core updates alteram constantemente as boas práticas. No YouTube, os vídeos curtos ganharam muito espaço desde a implementação dos shorts. Já em redes sociais, os formatos em alta mudam constantemente, sem falar nas trends que uma marca pode aproveitar.
Você precisa manter sempre contato próximo com o seu público-alvo para entender o que está em alta, e adaptar os seus processos para acompanhar o ritmo.
Competição acirrada
Hoje há diversas ferramentas que facilitam as ações de marketing digital, como as IAs para criar conteúdo ou editar vídeos. Tudo isso é ótimo para produtividade, mas também aumenta a concorrência.
Você provavelmente terá concorrentes publicando conteúdo em maior volume, testando mais anúncios de cada vez, enviando um número maior de e-mails, e assim por diante. Também há mais empresas no mercado disputando a atenção do seu público-alvo.
Para se destacar, invista na criatividade. Encontre os diferenciais que mais atraem a atenção do seu público e destaque-os no seu post. Procure criar um estilo único, que nenhuma marca pode copiar.
Analisar o retorno sobre investimento
ROI, ou retorno sobre investimento, é uma das principais métricas para saber se está valendo a pena investir em marketing. Medi-la nem sempre é simples porque muitos dados não são claros.
Especialmente em empresas que estão crescendo em ritmo acelerado, é comum encontrar CRMs com informações preenchidas de forma incorreta, KPIs pouco definidos, ou processos que não funcionam tão bem em escala.
Para embasar as suas análises, alinhe suas métricas de marketing com objetivos de negócio, defina os KPIs mais importantes e foque apenas neles, e analise as métricas e objetivos frequentemente.
Menor tráfego orgânico
Essa é uma tendência de marketing digital que impacta principalmente quem se apoia nas estratégias orgânicas. O tráfego gerado por plataformas como o Google e as redes sociais está diminuindo.
No caso dos buscadores, acontece por causa das AI overviewse das demais plataformas de IA generativa. Antes, as pessoas clicavam em sites para obter informações, agora o “resumo” está disponível diretamente nas plataformas de busca. Isto tem aumentado o fenômeno conhecido como “buscas zero cliques”.
Já nas redes sociais, ocorre porque as plataformas focam em manter a retenção das pessoas. Ou seja, elas preferem que você consuma o conteúdo lá, para aumentar o seu faturamento com anúncios, em vez de usar a rede como uma “ponte” para visitar algum site.
Para lidar com esse cenário, foque em mensurar como o seu marketing digital gera receita. Possivelmente você verá reduções em tráfego orgânico, mas que não afetam a geração de receita. Caso você não tenha clareza sobre isso, pode ser induzido a diminuir esforços em estratégias que ainda são muito efetivas.
O potencial do SEO para o seu marketing digital
Calma, não é jabá: nós realmente acreditamos que SEO é um dos canais mais relevantes de marketing digital da atualidade. Ele oferece alguns benefícios únicos, que apoiam todas as etapas do crescimento da sua empresa na internet:
Te livra da dependência em mídia paga, o que pode “desafogar” o seu orçamento;
Ajuda as pessoas a conhecer a sua marca;
Contribui diretamente com as suas vendas;
Faz você aparecer em ferramentas de busca com IA, como o ChatGPT;
Apoia todas as suas ações de conteúdo.
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Elyson Gums é redator na SEO Happy Hour. Trabalha com redação e produção de conteúdo para projetos de SEO e inbound marketing desde 2014, em segmentos B2C e B2B. É bacharel em Jornalismo (Univali/SC) e mestre em Comunicação Social (UFPR).
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